Obs.: Não deixe de ver a última matéria desta página, sobre os Campeonatos Nacionais antes de 1971
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MUNDIAL INTERCLUBES (desde 1960)
- 2009 – Barcelona, Estudiante de Laplata
- 2008 – Manchester United, LDU
- 2007 – Milan, Boca Juniors
- 2006 – Internacional, Barcelona
- 2005 – São Paulo, Liverpool
- 2004 – Porto, Once Caldas
- 2003 – Boca Junior, Milan
- 2002 – Real Madrid, Olímpia
- 2001 – Bayern Munique, Boca Junior
- 2000 – Boca Junior, Real Madrid
- 1999 – Manchester United, Palmeiras
- 1998 – Real Madrid, Vasco
- 1997 – Borussia Dortmund, CRUZEIRO
- 1996 – Juventus, River Plate
- 1995 – Ajax, Grêmio
- 1994 – Veléz, Milan
- 1993 – São Paulo, Milan
- 1992 – São Paulo, Barcelona
- 1991 – Estrela Vermelha, Colo Colo
- 1990 – Milan, Olímpia
- 1989 – Milan, Atlético Nacional-Colômbia
- 1988 – Nacional-Uruguai, PSV
- 1987 – Porto, Peñarol
- 1986 – River Plate, CSA Steaua Bucuresti
- 1985 – Juventus, Argentino Juniors
- 1984 – Independiente, Liverpool
- 1983 – Grêmio, Hamburgo
- 1982 – Peñarol, Aston Villa
- 1981 – Flamengo, Liverpool
- 1980 – Nacional-Uruguai, Nottingham Forest
- 1979 – Olímpia-Paraguai, Malmö FF
- 1978 – não houve
- 1977 – Boca Junior, Borussia Mönchengladbach
- 1976 – Bayer de Munique, CRUZEIRO
- 1975 – não houve
- 1974 – Atlético de Madrid, Independiente
- 1973 – Independiente, Juventus
- 1972 – Ájax, Independiente
- 1971 – Nacional-Uruguai, Panathinaikos
- 1970 – Feyenoord, Estudiante de Laplata
- 1969 – Milan, Estudiante de Laplata
- 1968 – Estudiante de Laplata, Manchester United
- 1967 – Racing, Celtic
- 1966 – Peñarol, Real Madrid
- 1965 – Internaziole, Independiente
- 1964 – Internaziole, Independiente
- 1963 – Santos, Milan
- 1962 – Santos, Benfica
- 1961 – Peñarol, Benfica
- 1960 – Real Madrid, Peñarol
- Não houve disputa em 1975 e 1978 por recusa dos times europeus, Bayern de Munique e Liverpool, respectivamente
- Em 1971, o Panathinaikos, vice-campeão da Copa dos Campeões, disputou a final no lugar do Ajax, da Holanda, campeão da Copa dos Campeões, que se recusou a disputar a final.
- Em 1973, a Juventus, vice-campeã da Copa dos Campeões, disputou a final no lugar do Ajax, da Holanda, campeão da Copa dos Campeões, que se recusou a disputar a final. Houve apenas uma partida.
- Em 1974, o Atlético de Madrid, vice-campeão da Copa dos Campeões, disputou a final do Bayern de Munique, da Alemanha, campeão da Copa dos Campeões, que se recusou a disputar a final.
- Em 1977, o Borussia Möenchengladbach, vice campeão da Copa dos Campeões, disputou a final no lugar do Liverpool, da Inglaterra, campeão da Copa dos Campeões, que se recusou a disputar a final.
- Em 1979, o Malmöe, vice-campeão da Copa dos Campeões, disputou a final no lugar do Notthingham Forest, da Inglaterra, campeão da Copa dos Campeões, que se recusou a disputar a final.
- A partir de 1980, a final passou a ser disputada em Tóquio, Japão, em jogo único.
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TORNEIO ROBERTO GOMES PEDROSA (1967 a 1970)
Fonte: http://www.quadrodemedalhas.com
O Torneio Roberto Gomes Pedrosa é considerado o embrião do Campeonato Brasileiro. O “Robertão” ou “Taça de Prata” foi uma competição nacional.
O nome do torneio foi uma homenagem ao ex-goleiro da Seleção Brasileira na Copa de 1934 e presidente da Federação Paulista de Futebol. Roberto Gomes Pedrosa nasceu em 8 de junho de 1913 e faleceu em 6 de janeiro de 1954, na mesma cidade que nasceu. Pedrosa foi tricampeão carioca pelo Botafogo, jogou no São Paulo FC e de 1947 a 1954 foi presidente da Federação Paulista de Futebol.
No primeiro ano o torneio foi organizado pelas federações carioca e paulista de futebol. A partir de 1968 a CBD (Confederação Brasileira de Desportos, precursora da atual CBF) passou a organizar o torneio, renomeando-o como Taça de Prata.
O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi uma ampliação do Torneio Rio-São Paulo, competição que reunia as principais equipes do Rio de Janeiro e São Paulo, mas que excluía por definição grandes equipes do país, como os clubes do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Pernambuco, entre outros estados.
A primeira edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa reuniu 15 clubes de 5 estados: Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos e Portuguesa, de São Paulo; Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e Bangu, da Guanabara; Internacional e Grêmio, do Rio Grande do Sul; Cruzeiro e Atlético Mineiro, de Minas Gerais; e Ferroviário, do Paraná. O Palmeiras foi o campeão do primeiro Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Na segunda edição, organizada pela primeira vez pela CBD, 17 clubes de 7 estados disputaram o Robertão, também chamado de Taça de Prata. Bahia e Náutico foram os clubes pioneiros do Nordeste na competição. O Atlético Paranaense passou a ser o representante do Paraná. Neste ano, o Santos de Pelé foi campeão do Robertão.
Em 1969 o Torneio Roberto Gomes Pedrosa passou a ser a única competição nacional de clubes de futebol do Brasil, já que a Taça Brasil não era mais disputada. Novamente 17 clubes de 7 estados estavam presentes, embora o América tenha substituído o Bangu; Os estados do Paraná e Pernambuco foram representados pelos seus campeões do ano anterior (Coritiba e Santa Cruz). O Palmeiras venceu pela segunda vez o Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Em 1970 o Robertão se despediu com a vitória de um time fora de São Paulo pela primeira vez. O Fluminense venceu o Robertão de 1970 e almeja o reconhecimento da CBF como seu primeiro título nacional seja reconhecido como campeão brasileiro, assim como os outros vencedores do Torneio Roberto Gomes Pedrosa e da Taça Brasil. Na última edição também foi disputada por 17 clubes de 7 estados. O Atlético Paranaense voltou a representar seu estado e a Ponte Preta entrou no lugar da Portuguesa.
O Torneio Roberto Gomes Pedrosa passou a indicar os dois representantes brasileiros para a Taça Libertadores da América. Infelizmente a CBD e a CONMEBOL entraram em atrito e os clubes brasileiros não disputaram as Libertadores de 1969 e 1970. Fluminense e Palmeiras, campeão e vice do Robertão de 1970, disputaram a mais importante competição sul-americana em 1971.
A fórmula de disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata) foi praticamente a mesma em suas quatro edições. Na primeira fase dois grupos (de 7 a 9 equipes, dependendo da quantidade de participantes) jogavam entre si em turno e returno. As duas melhores de cada grupo disputavam o quadrangular final em turno único (na edição de 1966 a fase final foi disputada em seis rodadas).
Não se deve confundir o Torneio Roberto Gomes Pedrosa nacional com a competição de mesmo nome disputada apenas em 1956 por 5 equipes paulistas (São Paulo, Santos, Corinthians, Palmeiras e Portuguesa). Nesta única edição deste torneio o São Paulo se sagrou campeão.
A Taça de Prata (Torneio Roberto Gomes Pedrosa) também não deve ser confundida com a segunda divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Em algumas edições nos anos 80 o torneio da Segunda Divisão foi chamado Taça de Prata.
Campeões do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) / Taça de Prata
1967 – Palmeiras
1968 – Santos
1969 – Palmeiras
1970 – Fluminense
Principais colocações do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) / Taça de Prata
Ano – Campeão – Vice-campeão – 3º lugar – 4º lugar
1967 – Palmeiras – Internacional – Corinthians – Grêmio
1968 – Santos – Internacional – Vasco – Palmeiras
1969 – Palmeiras – Cruzeiro – Corinthians – Botafogo
1970 – Fluminense – Palmeiras – Atlético Mineiro – Cruzeiro
Artilheiros do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) / Taça de Prata
Ano – Artilheiro – Gols
1967 – César (Palmeiras) e Ademar (Flamengo) – 15
1968 – Toninho (Santos) – 18
1969 – Edu (América) – 14
1970 – Tostão (Cruzeiro) – 12
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SUPERCOPA (entre 1988 e 1997)
Segundo a Confederação Sulamericana de Futebol, a Supercopa era disputada pelos clubes campeões da Libertadores.
Em 1997 o Vasco da Gama (Brasil) reinvidicou uma vaga por ter ganho a Torneio dos Campeões Sulamericanos de 1948 em Santiago, no Chile. Foi aceito, porem foi a ultima edição do torneio, que acabou sendo extinto.
Oficialmente leva o nome de Supercopa João Havelange
1997 | River Plate | São Paulo | 0x0 e 2×1 |
1996 | Vélez Sarsfield–ARG | Cruzeiro | 1×0 e 2×0 |
1995 | Independiente | Flamengo | 2×0 e 0x1 |
1994 | Independiente | Boca Juniors | 1×1 e 1×0 |
1993 | São Paulo | Flamengo | 2×2 e 2×2 (5×3 penais) |
1992 | Cruzeiro | Racing Club (Arg.) | 4×0 e 0x1 |
1991 | Cruzeiro | River Plate | 0x2 e 3×0 |
1990 | Olimpia (Par.) | Nacional (Uru.) | 3×0 e 3×3 |
1989 | Boca Juniors | Independiente | 0x0 e 0x0 (5×3 penais) |
1988 | Racing Club (Arg.) | Cruzeiro | 2×1 e 1×1 |
Maiores Goleadas
15/10/1992- Cruzeiro 8×0 Atletico Nacional (COL)
10/12/1990- Olimpia (PAR) 6×0 Peñarol (URU)
06/10/1993- Cruzeiro 6×1 Colo Colo (CHI)
1991:
– Neste ano, diziam que no Brasil existiam apenas três treinadores que eram verdadeiros ídolos de suas torcidas (Ênio Andrade, no Cruzeiro; Telé Santana, no São Paulo e Jair Pereira, no Atlético). Ênio Andrade havia chegado à Toca da Raposa há cinco meses da conquista, por imposição da torcida.
– 1.ª fase (Cruzeiro 0 x 0 Colo-Colo; Colo-Colo 3 x 4 Cruzeiro, nos pênaltis, após 0 a 0) – O juiz argentino Juan Carlos Crespi deixou de marcar um pênalti em Luiz Fernando e anulou gol legítimo do zagueiro Adilson no primeiro jogo.
– 2.ª fase (Cruzeiro 4 x 0 Nacional; Nacional 3 x 0 Cruzeiro);
– Semifinais (Cruzeiro 1 x 1 Olímpia; Olímpia 3 x 5 Cruzeiro, nos pênaltis, após 0 a 0);
– Final (River Plate 2 x 0 Cruzeiro; Cruzeiro 3 x 0 River Plate). Melhores da decisão: Paulão, Ademir e Charles.
1992:
– Pelas quartas-de-final, no Mineirão, vencemos o River Plate por 2 a 0, gols de Paulo Roberto e Cocca (contra), e perdemos pelos mesmos 2 a 0 em Buenos Aires, conquistamos a vaga na disputa de pênaltis.
1993:
– O artilheiro foi Ronaldo, com 8 gols, em apenas 4 jogos.
1996:
– 1.ª fase ( Nacional do Uruguai), Quartas-de-final (Boca Juniors), Semifinais (Colo-Colo) e Final (Cruzeiro 1 x 0 Vélez Sarsfield; Vélez Sarsfield 2 x 0 Cruzeiro).
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RECOPA SUL-AMERICANA
Pela primeira vez em 1970, na época uma espécie de Recopa da UEFA, contou com a presença de clubes que não se classificaram para a Libertadores daquele ano. O Mariscal, da Bolívia, seria o primeiro clube do país a conquistar um título dessa grandeza. A idéia foi abandonada, voltando entre 1989 e 1998, em um único jogo, colocando frente a frente o campeão da Libertadores e da extinta Supercopa. A Recopa deixou de ser disputada novamente no período de extinta Supercopa. A Recopa deixou de ser disputada novamente no período de extinta Supercopa. A Recopa deixou de ser disputada novamente no período de extinta Supercopa. A Recopa deixou de ser disputada novamente no período de1999 à 2002. Em 2003 retornou agora confrontando o Olímpia do Paraguai, sagrou-se campeão automaticamente, já que havia o campeão da Libertadores e o vencedor da Copa Sul Americana. Em anos anteriores, as decisões chegaram a ser disputadas em Miami, nos EUA, e em Kobe e Tóquio, no Japão. Em 1991, vencido, em 1990, a Supercopa e a Taça Libertadores. Em 1993 a Conmebol decidiu indicar o Botafogo, do Brasil, campeão da Copa Conmebol, para disputar com o São Paulo, então campeão da Libertadores e da Supercopa, o título da Recopa.
CAMPEÕES
1970 – Mariscal |
1989 – Nacional |
1990 – Boca Juniors |
1991 – Olimpia |
1992 – Colo Colo |
1993 – São Paulo |
1994 – São Paulo |
1995 – Independiente |
1996 – Grêmio |
1997 – Vélez Sarsfield |
1998 – Cruzeiro |
1999 – Não disputado |
2000 – Não disputado |
2001 – Não disputado |
2002 – Não disputado |
2003 – Olimpia |
2004 – Cienciano |
2005 – Boca Juniors |
2006 – Boca Juniors |
2007 – Internacional |
2008 – Boca Juniors |
2009 – LDU |
1998 |
1º Jogo |
03/08/1999 – Terça-feira |
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Local: Mineirão (Belo Horizonte-BRA); Público: 7.103; |
Árbitro: José Luís Rosa (URU); Gols: Müller 12′ e Geovanni 43′ do 2º; |
CRUZEIRO: André, Donizete Amorim, Marcelo Dijan, Espínola e |
Tércio; Donizete, Ricardinho, Valdo e Müller; Alex Alves |
(Paulo Isidoro) e Marcelo Ramos (Geovanni). Técnico: Levir Culpi. |
RIVER PLATE: Bonano, Ramos, Trotta, Sarabia e Placente; |
Pereyra, Cuevas, Álvarez (Franco) e Marcelo Gómez; |
Cardetti (Gabriel) e Rambert. Técnico: Ramón Díaz. |
2º Jogo |
23/09/1999 – Quinta-feira |
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Local: Monumental de Nuñez (Buenos Aires-ARG); |
Árbitro: Ubaldo Aquino (PAR); Gols: Geovanni 18′, |
Marcelo Ramos (pênalti) 37′ e Gustavo 45′ do 2º. |
RIVER PLATE: Bonano, Lombardi, Trotta, Ramos e Acosta; |
Escudero, Pereyra (Gómez), Guillermo e Gancedo (Cardetti); |
Alvarez (Castillo) e Cuevas. Técnico: Ramón Díaz. |
CRUZEIRO: André, Gustavo, Marcelo Dijan, Cris e André Luiz; |
Marcos Paulo, Donizete Amorim (Djair), Ricardinho e Paulo Isidoro; |
Geovanni (Marcelo Ramos) e Alex Alves (Espínola). Técnico: Levir Culpi. |
– Disputada em 1999, por falta de tempo.
1993 |
DECISÃO |
03/04/1994 – Domingo |
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Local: Mineirão (Belo Horizonte-BRA); |
Público: 20.000; Árbitro: Jorge Nieves (URU); |
Roberto Cavalo (pênalti) 13′, Guilherme 28′ e Euller 42′ do 2º; |
Nos pênaltis: Cruzeiro 2×4 São Paulo |
Luiz Fernando (1×0), Dinho (1×1), Ademir (2×1), Cafu (2×2), Paulo Roberto |
(perdeu), Válber (2×3), Ronaldo (perdeu) e Ronaldão (2×4). |
CRUZEIRO: Sérgio, Paulo Roberto, Róbson, Luizinho (Célio Lúcio) e |
Nonato; Ademir, Rogério Lage, Boiadeiro e Luiz Fernando; |
Macedo (Ronaldo) e Ronaldo. Técnico: Ênio Andrade. |
SÃO PAULO: Zetti, Válber, Gilmar, Ronaldão e André Luiz; |
Dinho, Toninho Cerezo, Cafu e Palhinha (Catê); |
Juninho e Valdeir (Jamelli). Técnico: Telê Santana. |
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1992 |
DECISÃO |
19/04/1993 – Segunda-feira |
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Local: Universal Memorial (Kobe-JAP); |
Público: 60.000; Árbitro: Juan Escobar Valdez (PAR); |
Nos pênaltis: Colo Colo 5×4 Cruzeiro |
Nonato (0x1), Borghi (1×1), Boiadeiro (perdeu), Adomaitis (2×1), |
Charles (2×2), Margas (3×2), Paulo Roberto (3×3), |
Vilches (4×3), Paulão (4×4) e Pizarro (5×4) |
COLO COLO: Morón (Marcelo Ramírez), Salvatierra, Garrido, |
Margas e Vilches; Miguel Ramírez, Mendoza, Borghi e Pizarro; |
González (Rubio) e Adomaitis. Técnico: Mirko Josic. |
CRUZEIRO: César, Paulo Roberto, Paulão, Adílson (Vanderci) e |
Nonato; Ademir, Boiadeiro, Andrade e Luiz Fernando; |
Charles e Lopes (Macalé). Técnico: Ênio Andrade. |
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COPA CONMEBOL (de 1992 a 1999)
A Copa Conmebol, disputada de 1992 a 1999, era uma competição Sul Americana oficial que envolvia alguns dos melhores clubes do continente e bem classificados nos seus respectivos campeonatos nacionais.
A classificação para a competição era garantida quando os clubes obtivessem uma colocação do 3º ao 5º lugar no campeonato nacional. As confederações dos países participantes também escolhiam times aleatórios para disputar a competição, independente da classificação destes no campeonato nacional, para completar o grupo de times que disputavam o torneio. Porém, essa seleção de times era estudada atentamente, deixando sempre a competição com um alto nível de participantes.
No caso do Brasil, o vice campeão da Copa do Brasil também era classsificado para a copa. Foi a primeira competição Sul Americana que começou a se enquadrar no formato da Copa da UEFA.
A Copa Conmebol era junto com a Libertadores e a Recopa Sul-americana uma competição de grande importância no âmbito Latino Americano.
Os campeões eram com bastante destaque internacional, atraindo grandes patrocinadores esportivos para os times finalistas. Por ser uma competição oficial sul americana, o título foi bastante almejado pelas grandes equipes do continente.
No último ano de sua edição, em 1999 a Copa Conmebol teve seu critério de classificação alterado. Como a Copa Mercosul havia sido criada em 1998, por convenção de tratado das américas, todos os times classificados para a Conmebol deveriam disputar a Mercosul em 1999, como forma de contemplar o acordo não somente na política como no futebol. Assim ela deixou seus critérios de lado nas suas últimas edições, deixando participar somente times de pequena expressão, o que acabou desvalorizando o título nesse último ano.
Segundo vários meios de comunicação (entre eles a Rede Globo) , a atual Copa Sul-americana é uma continuação melhorada da Copa Conmebol, que seria a sua precursora pelas formas muito similares de classificação, e por imitar seu formato em jogos de ida e volta.
O Brasil foi um país peculiar na competição. 21 times brasileiros chegaram a disputar a Copa Conmebol, sendo que 4 chegaram ao título Sul Americano. Dos 13 grandes times brasileiros, somente 3 não disputaram a Conmebol: SC Internacional, CR Flamengo, EC Bahia e Cruzeiro EC.
Os outros: Santos FC; São Paulo FC; Atlético Mineiro; Vasco da Gama; Fluminense; Botafogo; Grêmio; Corinthians, Palmeiras, todos classificaram e jogaram ao menos uma edição.
FINALISTAS |
OS FINALISTAS EM TODAS AS EDIÇÕES DA COPA CONMEBOL |
ANO | CAMPEÃO | VICE-CAMPEÃO |
1999 | ![]() |
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1998 | ![]() |
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1997 | ![]() |
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1996 | ![]() |
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1995 | ![]() |
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1994 | ![]() |
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1993 | ![]() |
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1992 | ![]() |
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COPA MASTERS ( 1992 e 1995)
O Cruzeiro conquistou a Copa Master de 1995 em cima do Olímpia do Paraguai, com uma vitória por 1 a 0, no Mineirão. O mini-torneio era disputado por equipes campeãs da Supercopa. Em 1992, a equipe celeste havia perdido o mesmo título para o Boca Juniors.
1992 – Boca Juniors (campeão) – CRUZEIRO (vice)
1995 – CRUZEIRO campeão
No dia 16/03/1995, o Cruzeiro conquistava a Copa Master da Supercopa, sobre o Olímpia, do Paraguai, no Mineirão, e ratificava seu poderio em competições sul-americanas. O mini-torneio era disputado somente por clubes campeões da Supercopa. A equipe celeste, que já havia sido finalista da competição em 1992, contra o Boca Juniors, chegou ao título inédito três anos depois, vencendo os paraguaios por 1 x 0, gol de Marcelo Ramos, aos 32 minutos do segundo tempo.O lateral-esquerdo Nonato relembra os duelos decisivos diante do Olímpia. “Empatamos no Paraguai e ganhamos de 1 x 0 no Mineirão. Foi um torneio importante, pois era uma competição internacional. Conquistei 14 títulos com a camisa do Cruzeiro e todos foram muito especiais”.
O título da Copa Master de 1995 marcou ainda uma sequência de cinco eliminações consecutivas do Cruzeiro sobre o Olímpia. O fato fez a imprensa paraguaia chamar o time celeste de “La Bestia Negra” (a besta negra), apelido que acabou sendo adotado posteriormente pela imprensa de vários países da América Latina para se referir ao Melhor Clube Brasileiro do Século XX.
Meses depois de conquistar a Copa Master, o Cruzeiro levantaria outro troféu internacional: a Copa Ouro, sobre o São Paulo, em disputa de pênaltis. Essa competição era disputada somente por campeões da Copa Conmebol, Copa Master, Recopa e Libertadores.
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COPA OURO (entre 1993 e 1996)
A Copa Ouro Sul Americana ou Copa de Ouro Nicolás Leoz foi um torneio oficial da Conmebol disputado entre 1993 e 1996 (com exceção de 1994, com a parada para a realização da Copa do Mundo), pelos campeões da Copa Conmebol, Copa Master da Supercopa, Supercopa Sul-Americana e Taça Libertadores da América.
Ano | Campeão | Vice |
---|---|---|
1993 | Boca Juniors | Atlético-MG |
1995 | Cruzeiro | São Paulo |
1996 | Flamengo | São Paulo |
Em 1995, Cruzeiro e São Paulo decidiram a Copa Ouro, criada pela Conmebol, para ser disputada entre os campeões dos torneios promovidos pela entidade. O Cruzeiro disputou o troféu, como campeão da Copa Master de 1995 e o São Paulo, como campeão da Copa Conmebol de 1994. Os argentinos Velez Sarsfield, campeão da Libertadores de 1994 e o Independiente, campeão da Supercopa de 1994, desistiram do torneio. Como Cruzeiro e São Paulo se enfrentariam pelas quartas-de-final da Supercopa de 1995 aproveitaram as partidas para colocar a Copa Ouro, também em disputa.
A primeira partida foi disputada no Mineirão (24/10/1995) e o São Paulo venceu por 1 a 0, num jogo que teve apenas o 1º tempo. Enquanto a bola rolou, o jogo foi repleto de lances ríspidos e desleais de ambas as partes sob a complacência do árbitro Wilson de Souza Mendonça. Aos 39 do 1º tempo, o árbitro não puniu uma falta violenta do lateral Rogério Pinheiro, do São Paulo, sobre o zagueiro Rogério, do Cruzeiro, que no lance seguinte revidou. O árbitro exibiu o cartão vermelho para o zagueiro cruzeirense e, em seguida, expulsou também o zagueiro Vanderci por reclamação.
O lateral Rogério Pinheiro que foi expulso duas vezes no Campeonato Brasileiro e vinha tendo a sua posição de titular ameaçada pelo técnico Telê Santana por causa de sua indisciplina em campo, sequer foi advertido por Wilson de Souza Mendonça.
Sem os zagueiros expulsos, o treinador Ênio processou as alterações para recompor a equipe: tirou os atacantes Paulinho MacLaren e Dinei e o volante Alberto e colocou os meio campista Luiz Fernando Gomes e Luiz Fernando e o lateral esquerdo Serginho.
O jogo recomeçou, mas quatro minutos depois, o despreparado Wilson de Souza Mendonça expulsou o volante Fabinho e o atacante Marcelo Ramos por reclamação. O presidente Zezé Perrella e alguns torcedores invadiram o campo sendo contidos pela Policia e a partida ficou paralisada por 12 minutos.
A partida recomeçou e mesmo com 7 jogadores (nenhum zagueiro), o Cruzeiro segurou o resultado nos minutos finais do 1º tempo.
No início do 2º tempo, numa rápida saída de bola, o Cruzeiro, quase empatou e, no lance, o atacante Luiz Fernando Gomes caiu no gramado. Após o atendimento médico o jogador alegou não ter condições de continuar. Conforme as regras da FIFA, uma equipe não pode prosseguir uma partida com 6 atletas e Wilson Souza Mendonça encerrou a primeira palhaçada de sua carreira aos 2 minutos do 2º tempo.
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COPA MERCOSUL (de 1998 a 2001)
Criada em 1998 por uma empresa de marketing esportivo para reunir os clubes de “maior prestígio e torcida” de Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Mercosul não dava vaga para nenhum outro torneio e, por isso, não emplacou. Positivo era o sempre bom prêmio pago pelos patrocinadores ao campeão, que atingia mais de US$ 4 milhões. Nas três primeiras edições só deu Brasil, levando todas as taças. O Palmeiras por exemplo, fez a façanha de chegar à três finais, mas venceu apenas uma delas. No último torneio, foi a vez de um clube argentino faturar o torneio. Em 2002 foi criada a nova Copa Sul Americana, dando nova motivação aos clubes das Américas. (www.bolanaarea.com)
Copa Mercosul | |||
Ano | Campeão | Vice | Resultados |
2001 | San Lorenzo | Flamengo | 0x0, 1×1 (4×3 penais) |
2000 | Vasco da Gama | Palmeiras | 2×0, 0x1 e 4×3 |
1999 | Flamengo | Palmeiras | 4×3 e 3×3 |
1998 | Palmeiras | Cruzeiro | 1×2, 3×1 e 1×0 |
Artilheiros
1998– 06 gols – Alex (Palmeiras) e Fabio Junior (Cruzeiro) 1999– 08 gols – Romario (Flamengo) 2000– 11 gols – Romario (Vasco da Gama) 2001– 10 gols – “Romeo” Bernardo (San Lorenzo)Maiores goleadas 05/08/1999 Palmeiras 7×0 Racing Club (ARG) 07/10/1999 Flamengo 7×0 Universidad Chile 22/10/1999 Palmeiras 7×3 Cruzeiro 01/10/1998 Independiente (ARG) 6×2 Universidad Chile 15/10/1998 Cruzeiro 5×0 Colo Colo (CHI) 19/08/1998 Palmeiras 5×0 Nacional (URU), em Montevideo 01/09/1998 Grêmio 5×1 Universidad Catolica (CHI) 20/08/1998 Cruzeiro 5×1 São Paulo 05/10/1999 Vasco da Gama 5×1 Cerro Porteño (PAR) 13/09/2000 Boca Juniors 5×2 Olimpia (PAR)Um dado curioso ocorreu no torneio de 1999; Corinthians e Boca Juniors decidiram uma vaga para as quartas de final em um sorteio. O Corinthians levou a melhor.Extinta em 2001.Fonte: Confederação Sulamericana de Futebol e Arquivo |
1998:
– FÁBIO JÚNIOR e Alex (Palmeiras) foram os artilheiros, 6 gols. Disputa de 29/7 a 29/12
– 1.ª fase (San Lorenzo 2 x 1 Cruzeiro; Cruzeiro 5 x 1 São Paulo; Colo-Colo 2 x 1 Cruzeiro; Cruzeiro 2 x 1 San Lorenzo; São Paulo 1 x 1 Cruzeiro; Cruzeiro 5 x 0 Colo-Colo).
– 2.ª fase (River Plate 1 x 2 Cruzeiro; Cruzeiro 2 x 0 River Plate).
– Semifinais (Cruzeiro 1 x 0 San Lorenzo; San Lorenzo 1 x 1 Cruzeiro).
– Finais (Cruzeiro 2 x 1 Palmeiras; Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro; Palmeiras 1 x 0 Cruzeiro).
1999:
– Primeira fase: Grupo A (Cruzeiro, River Plate, Racing e Palmeiras).
– Fomos eliminados pelo Palmeiras me parece nas quartas-de-finais.
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COPA SUL-MINAS
Copa Sul-Minas | |||
Ano | Campeão | Vice | Resultados |
2002 | Cruzeiro | Atlético Paranaense | 2×1 e 1×0 |
2001 | Cruzeiro | Coritiba | 2×0 e 3×0 |
2000 | America-MG | Cruzeiro | 1×0 e 2×1 |
1999 | Grêmio | Parana Clube | 2×1, 0x2 e 1×0 |
O torneio teve início em 1999 com o nome de Copa Sul, só as equipes da região sul participavam. A partir do ano 2000 as equipes de Minas Gerais passaram a fazer parte e, o torneio ganhou o nome de Copa Sul-Minas. (http://www.campeoesdofutebol.com.br)
MAIORES GOLEADAS 16/02/2002 – Cruzeiro 7 x 0 America (MG) 07/04/2002 – Joinville (SC) 2 x 6 Malutrom (PR) 06/04/2002 – Paraná Clube 6 x 1 Coritiba 14/04/2002 – Grêmio 6 x 1 Mamoré (MG) ARTILHEIROS
2002 – LIÉDSON (Coritiba) 14 gols 2001 – GUILHERME (Atlético Mineiro) 08 gols 2000 – KLÉBER (Atlético Paranaense) 06 gols 1999 – CHRISTIAN (Internacional) 08 gols |
2000:
- O Cruzeiro era o favorito na final, mas o América surpreendeu.
2001:
- Final: Cruzeiro 3 x 0 Coritiba (Jorge Wagner, Geovanni e Marcelo Ramos).
2002:
- Jogo de despedida de Sorín, que só faltou voar. Fomos a melhor defesa e o melhor ataque (38 gols – juntamente com o Atlético – PR), além de batermos o recorde de equipe invicta por mais jogos numa competição inter-estadual (19 jogos invicto).
- Primeiro eliminamos o Atlético-MG, 1 a 1 no primeiro jogo (Luisão), e outro empate na segunda partida, então fomos para os pênaltis e deu Cruzeiro; fomos para a final contra o atual Campeão Brasileiro (Atlético-PR 1 x 2 Cruzeiro \ Edílson e Fábio Júnior; Cruzeiro 1 x 0 Atlético-PR \ Sorín).
- Jefferson foi o único do Cruzeiro a atuar em toda a competição e foi a grande revelação pelo lado do Cruzeiro (um goleiro com futuro brilhante, defendeu demais).
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COPA DOS CAMPEÕES (2000-2002)
Competição disputada entre os melhores colocados nas copas regionais (Rio-São Paulo, Sul-Minas, Nordestão, Copa Norte, Copa Centro-Oeste) que indicava o campeão para a Libertadores.
2001
– Fomos eliminados pelo Flamengo, que foi o campeão
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CAMPEONATOS NACIONAIS ANTES DE 1971
Existem algumas versões para a unificação do Campeonato Brasileiro, dando alusão aos campeonatos disputados antes de 1971.
1. JUNTANDO CAMPEONATOS DESDE 1920
Fonte: http://www.campeoesdofutebol.com.br (12/2009)
O futebol brasileiro é recheado de “histórias e estórias”, fatos e curiosidades. Mas de uma coisa jamais terão certeza: Quem realmente foi o primeiro campeão Brasileiro da história? O que se sabe é que a CBD (antiga denominação da CBF) realizou o primeiro Torneio Interestadual de Clubes no ano de 1920 que reuniu, no estado do Rio de Janeiro, os campeões de três estados: Paulistano, de São Paulo, Brasil de Pelotas, do Rio Grande do Sul, e Fluminense, campeão carioca. Todos os jogos foram realizados nas Laranjeiras, o maior estádio do Brasil na época. O campeão foi o Club Athletico Paulistano.
Depois, em 1936, Portuguesa de Desportos, de São Paulo, Atlético Mineiro, de Minas Gerais, Fluminense, do Rio de Janeiro e Rio Branco, do Espírito Santo, disputaram o II Torneio Interestadual de Clubes. Desta vez o campeão foi o Atlético Mineiro, que por conta disso, colocou o verso “nós somos campeões dos campeões” em seu hino.
Muitos outros torneios interestaduais estavam em disputa no Brasil, mas nenhum deles pode-se dizer, com status de campeonato nacional – o mais importante de todos era o Torneio Rio-São Paulo.
O Campeonato Brasileiro (como era conhecido a Taça Brasil) começou por “quase” que uma imposição da Confederação Sulamericana de Futebol – a Conmebol.
Com o início das competições continentais, principalmente na Europa, a Conmebol, viu-se na obrigação de ter o seu clube “campeão” – o melhor da América – dando inicio a Copa Libertadores da América em 1960. Com isso, muitas das federações filiadas viram-se obrigadas a ter oficialmente uma competição de nivel nacional a fim de indicar seu representante na disputa.
O Brasil, por ser um país “continente”, sempre teve dificuldades de realizar seu campeonato nacional. Mas a necessidade obrigou a CBD – Confederação Brasileira de Desportos – a criar uma competição de nivel “realmente nacional”. Para se indicar o representante brasileiro na Libertadores foi criada a Taça Brasil, em 1959, que reunia os campeões estaduais do ano. Os clubes se enfrentavam em jogos de ida e volta. O campeão da Taça Brasil era considerado o campeão brasileiro. O Torneio teve dez edições e durou até 1968.
Antes da extinção da Taça Brasil, em 1968, deu-se inicio ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa ou Robertão – como era conhecido – no ano de 1967. Era a continuidade do Torneio Rio-São Paulo que teve inicio em 1933, porém como passou a abrigar clubes de outros estados, ganhou esta nova denominação. Dele participavam clubes do eixo Rio-São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Em 1970, ano de sua última edição, passou a se chamar Taça de Prata.
Finalmente em 1971 teve inicio o campeonato brasileiro como conhecemos hoje, apesar de sua grande desorganização e interesses politicos, chegando a ter dois campeões num mesmo ano (1987) – O Sport Recife, considerado pela CBF como o verdadeiro campeão daquele ano e o Flamengo, campeão da Copa União que foi realizada pelo chamado “clube dos 13″. Sem contar a bagunça que foi o Torneio João Havelange em 2000.
O fato é que a CBF ignora a história não reconhecendo os campeões nacionais antes da criação do Brasileiro de 1971. Ingratidão à parte da CBF, fica a nós torcedores, a responsabilidade e o bom senso para “exigir” que se faça justiça e reconheça os campeões brasileiros ao longo da história.
A Confederação Brasileira de Futebol até que vê a possibilidade de reconhecer os títulos das equipes que venceram torneios nacionais antes de 1971. Caso venha o reconhecimento oficial da CBF, o CA Paulistano que teve seu departamento de futebol “extinto em 1929″, poderia comemorar 77 anos depois o título de primeiro Campeão Brasileiro, assim como o Botafogo/RJ poderia ter comemorado o seu segundo brasileiro em 1995. Já o Palmeiras e Santos passariam a ser os maiores vencedores do Brasil, com oito conquistas cada. Resta apenas aguardar que o bom sendo prevaleça na CBF.
» Veja abaixo como ficaria a “verdadeira” relação dos campeões nacionais, “caso a CBF reconheça o erro”.
Os Campeões Brasileiros (unificando os títulos anteriores a 1971)
1 | Palmeiras (1960/1967/ *1967/1969/1972/1973/1993/1994) | 08 |
1 | Santos (1961/1962/1963/1964/1965/1968/2002/2004) | 08 |
3 | São Paulo (1977/1986/1991/2006/2007/2008) | 06 |
3 | Flamengo (1980/1982/1983/1992/2009) | 05 |
5 | Vasco da Gama (1974/1989/1997/2000) | 04 |
5 | Corinthians (1990/1998/1999/2005) | 04 |
7 | Internacional (1975/1976/1979) | 03 |
8 | Grêmio (1981/1996) | 02 |
8 | Fluminense (1970/1984) | 02 |
8 | Bahia (1959/1988) | 02 |
8 | Botafogo/RJ (1968/1995) | 02 |
8 | Atlêtico/MG (1936/1971) | 02 |
8 | Cruzeiro (1966/2003) | 02 |
13 | Guarani (1978) | 01 |
13 | Coritiba (1985) | 01 |
13 | Atlêtico/PR (2001) | 01 |
13 | Sport Recife (1987) | 01 |
13 | CA Paulistano (1920) | 01 |
* Em 1967, o Palmeiras foi campeão do Robertão e da Taça Brasil
2. JUNTANDO A TAÇA BRASIL, O ROBERTÃO, A COPA DO BRASIL, A COPA DOS CAMPEÕES E AS COPAS NORTE E CENTRO-OESTE
Fonte: wapedia.mobi (atualizado 12/2009)
A história do futebol no Brasil revela uma variedade de campeonatos de caráter nacional:
- Taça Brasil (1959-1968): competição criada para indicar um representante brasileiro à Taça Libertadores da América. Reunia campeões estaduais de todo o país.
- Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970): o “embrião” do Campeonato Brasileiro, como ficou conhecido o “Robertão”, era na prática uma versão expandida do Torneio Rio-São Paulo. Teve apenas quatro edições e foi sucedida pelo Brasileirão.
- Campeonato Brasileiro (desde 1971): tembém conhecido como Brasileirão, de 1971 a 2003 teve 32 edições e 32 fórmulas diferentes. Desde 2003, as equipes se enfrentam em turno e returno por pontos corridos, sistema utilizado principalmente na Europa.
- Copa do Brasil (desde 1989): competição disputada no sistema eliminatório a uma ou duas partidas, conhecido popularmente como mata-mata.
- Copa dos Campeões (2000-2002): competição disputada entre os melhores colocados nas copas regionais (Rio-São Paulo, Sul-Minas, Nordestão, Copa Norte, Copa Centro-Oeste) que indicava o campeão para a Libertadores.
Sendo esta a lista dos maiores campeões nacionais de futebol:
- Palmeiras 10 (4 Campeonatos Brasileiros, 1 Copa do Brasil, 2 Taças Brasil, 2 Torneios Roberto Gomes Pedrosa, 1 Copa dos Campeões)
- Flamengo 8 (5 Campeonatos Brasileiros, 1 Copa dos Campeões, 2 Copas do Brasil) – Em 1987, foi o Sport que foi campeão brasileiro
- Santos 8 (2 Campeonatos Brasileiros, 5 Taças Brasil, 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
- Corinthians 6 (4 Campeonatos Brasileiros, 2 Copas do Brasil)
- Cruzeiro 6 (1 Campeonato Brasileiro, 4 Copas do Brasil, 1 Taça Brasil)
- Grêmio 6 (2 Campeonatos Brasileiros, 4 Copas do Brasil)
- São Paulo 6 (6 Campeonatos Brasileiros)
- Internacional 4 (3 Campeonatos Brasileiros, 1 Copa do Brasil)
- Vasco da Gama 4 (4 Campeonatos Brasileiros)
- Fluminense 3 (1 Campeonato Brasileiro, 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa, 1 Copa do Brasil)
- Atlético Mineiro 2 (1 Campeonato Brasileiro, 1 Torneio dos Campeões Nacionais FBF)
- Bahia 2 (1 Campeonato Brasileiro, 1 Taça Brasil)
- Botafogo 2 (1 Campeonato Brasileiro, 1 Taça Brasil)
- Sport 2 (1 Campeonato Brasileiro, 1 Copa do Brasil)
3. JUNTANDO A TAÇA BRASIL E O ROBERTÃO
Fonte: http://www.lancenet.com.br (23/03/2009)
O diretor de futebol do Palmeiras Genaro Marino comentou a proposta organizada por Palmeiras, Bahia, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense
Se a proposta de unificação dos títulos brasileiros que será apresentada à CBF por Palmeiras, Bahia, Santos, Botafogo, Fluminense e Cruzeiro for aceita, o Verdão se tornará, ao lado do Peixe, o maior vencedor de campeonatos nacionais.
Com os dois títulos da Taça Brasil (1960/1967) e os dois trofeus do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1969), somados as quatro conquistas do Campeonato Brasileiro (1972/1973/1993/1994), o Alviverde chegaria a oito títulos, ultrapassando o São Paulo e o Flamengo e empatando com o Santos que, com a unificação, ganharia mais seis.
– É algo natural de se analisar. Esta não vai ser uma imposição. As pessoas envolvidas no futebol consideram esses torneios como sendo oficiais e representativos como o Campeonato Brasileiro. Só o nome é diferente, mas no histórico é igual. O futebol não passou a existir só a partir da década de 70 (início do Campeonato Brasileiro). O Santos só foi bicampeão da Libertadores (1962/1963) graças aos títulos brasileiros que conquistou – declarou Genaro Marino, diretor de futebol do Palmeiras.
A reivindicação dos seis clubes acontece nesta terça-feira, às 11h30, no Salão Nobre do Palmeiras.
CLUBES APRESENTARAM DOSSIÊ PARA UNIFICAR TÍTULOS BRASILEIROS
Fonte: esporte.ig.com.br (atualizado 12/2009)
Palmeiras, Santos, Botafogo, Fluminense, Cruzeiro e Bahia apresentaram, no dia 24/03/2009, um dossiê, que foi enviado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para tentar unificar os títulos de campeão brasileiro.
A intenção dos clubes é que a entidade considere que as conquistas da Taça Brasil (1959 a 1968) e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967 a 1970) tenham o mesmo valor do atual Campeonato Brasileiro, que teve início apenas em 1971.
Caso a CBF acate a reivindicação dos clubes, Santos e Palmeiras passariam a ter oito títulos brasileiros, deixando para trás o atual recordista São Paulo, que tem seis conquistas.
“Não é por causa do número de títulos. Essa reivindicação é porque é justo que se reconheça essas grandes conquistas de grandes clubes brasileiros”, afirmou o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo.
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